HOTEL RURAL DE LODÕES
TIPO
Hotelaria
LOCALIZAÇÃO
Vila Flor | Braga
ANO
2022
ÁREA DE CONSTRUÇÃO
628.416 m²
ESTADO
Proj. Licenciamento
Um refúgio de 5 estrelas no coração do Douro, para uma experiência única de enoturismo.
A raiz do projecto.
Localizado na encantadora Quinta de Lodões, em Salgueiró, Vila Flor, este empreendimento arquitectónico de cinco estrelas integra-se de forma natural na paisagem vinícola do Douro. O hotel representa uma abordagem inovadora ao turismo rural, conciliando a tradição vínica com o conforto e a sofisticação contemporâneos. A topografia variada do terreno foi cuidadosamente incorporada no desenho do edifício, reduzindo o impacto visual e reforçando a ligação com a natureza.
Com dois pisos, o nível superior concentra as áreas comuns — bar, receção e restaurante — todos privilegiados por vistas panorâmicas sobre a paisagem envolvente. O acesso faz-se por um caminho revestido a cubos de granito, que liga as vias regionais ao estacionamento exterior com capacidade para 28 viaturas. A entrada principal, situada no eixo central do volume, divide de forma simétrica as áreas de restauração e os serviços administrativos, garantindo uma chegada harmoniosa e organizada aos hóspedes.
No piso inferior distribuem-se as zonas mais reservadas, incluindo 40 quartos e um spa, organizados em duas alas que acompanham a morfologia do terreno. Esta disposição assegura maior privacidade, vistas privilegiadas e uma integração funcional com o spa, permitindo um acesso próximo e cómodo a partir das unidades de alojamento. Com estrutura em betão, coberturas ajardinadas e volumes curvilíneos parcialmente enterrados no desenho da encosta, o hotel afirma-se pela durabilidade e pela eficiência energética.
O Hotel Rural de Lodões promete tornar-se uma referência na região, combinando de forma harmoniosa e inovadora turismo, cultura e enoturismo.
CRÉDITO DAS FOTOS
Imagens 3D
Há linhas que não se desenham — revelam-se.
Entre cada sombra e cada recorte de luz, nasce a sensação de que o espaço respira connosco. As superfícies tornam-se memória tátil; os volumes, silêncio que acolhe. Cada forma encontra o seu lugar como se sempre tivesse pertencido ali, guiada por uma precisão quase invisível, uma harmonia que se sente antes de se compreender — não pela grandiosidade, mas pela subtileza com que organiza o mundo à nossa volta.
E, no centro de tudo, permanece a promessa de que cada espaço bem desenhado é também um convite à tranquilidade, à pausa e ao reencontro com o essencial.